terça-feira, 28 de julho de 2009

Apresentação da síntese conclusiva

No decorrer da disciplina os textos escolhidos e trabalhados deram um suporte na ordem teórica e prática.
Traçando uma pequena linha do tempo, podemos notar que tivemos contato com a estruturação escrita da fala o que possibilitou perceber componentes antes totalmente desconhecidos, mas que contribuirão para nossa prática profissional, conhecemos pesquisas que abordavam realidades diversas, inclusive internacionais, que ressaltaram como a contextualização das práticas pedagógicas é decisiva quanto se espera um bom rendimento do aprendizado, baseados na teoria Piagetiana, também vimos como as construções e métodos que as crianças utilizam são originais e que a aquisição da escrita formalizada não é apenas uma técnica aprendida mecanicamente, mas algo que perpassa todo campo do desenvolvimento humano. Entendemos que a psicogênese da língua escrita não é uma metodologia de ensino e sim uma teoria sobre o processo de aprendizagem que deve ser usado como auxiliadora da alfabetização.
Enfim, a conjugação desses pontos destacados com outros que dependem da subjetividade de cada um torna possível perceber que o paradigma do ensino muda e o posicionamento do docente também se modifica, ou seja, ao invés da preocupação de aprender técnica e métodos de como ensinar, a preocupação agora é entender como a criança aprende para intervir proveitosamente direcionando o olhar para aquilo que ela ainda não sabe e instruí-la para alcançar, cada vez, patamares mais altos de conhecimento.
Desta forma, fica evidente que o tocante aos objetivos do curso, estes foram alcançados e desenvolvidos, pois, fomos impulsionados a sistematizar o conteúdo dos textos, isto propiciou reflexões bastante interessantes.

Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio

Um dos aspectos que gostaria de salientar quanto a construção do portfólio foi o fato de podermos vivenciar aspectos da avaliação formativa em nossa própria formação. Isso, no entanto, não significou que não tivemos momentos de impasse, contradições e apreensões, evidenciados mais precisamente, logo no primeiro contato com o blog, contudo, passamos por um processo rico de conhecimentos e descobertas.
Quando fiz minha avaliação parcial ainda não tinha um sentimento de que a proposta que estava sendo desenvolvida dependia de mim, ou seja, era responsabilidade minha se teria êxito ou não. Bem verdade, que algumas vezes os comportamentos vindos lá do ensino médio, quando a autonomia por seu próprio desenvolvimento ainda não é sentida queriam aflorar, não obstante, os esclarecimentos que tivemos por parte do professor e a vontade de participar de uma proposta tão inovadora falaram mais alto e agora é até difícil acreditar que essa seja a última postagem DESTA DISCIPLINA.
Comparando as três características fundamentais da avaliação formativa considero que quanto ao aspecto:
Informativo: Alcançou seu objetivo na medida que foram explicitados pelos propósitos gerais e os descritores, em resumo, sabíamos exatamente o que era esperado de cada um de nós.
Suporte para as aprendizagens dos alunos: observei que as postagens das reflexões acerca dos textos possibilitaram a sistematização dos conhecimentos e percebi que fica mais fácil entender os conteúdos e se auto avaliar.
Informar os dois sujeitos do processo: A medida que as observações chegavam, tanto as críticas como os elogios podíamos nos orientar e corrigir os rumos do plano de curso e a partir daí fazermos nossas auto-análises.

Em relação a primeira socialização, pude perceber que as dificuldades, embora das formas mais variadas, foram enfrentadas por todos e com base nisso procurei sanar e vencer meus desafios pessoais. Os pontos que precisavam ser melhorados, foram melhorados...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vídeo...



Objetivos: Observar indícios de conhecimento de normas da escrita; verificar a influência dos conhecimento prévios, colaborando na compreensão e desenvolvimento criativo-intelectual da informações; analisar como a interpretação de uma imagem é influenciada pela vivência do "educando".
Procuramos demonstrar que mesmo antes da criança ter contato com a escola, ela possui uma visão da realidade que não pode ser desprezada.
Ao observar um trecho do vídeo podemos perceber que se comprova a HIPÓTESE DO NOME da qual nos explica o texto, ou seja, já desde de muito cedo as crianças percebem e fazem diferença entre os gêneros, masculino e feminino.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

TEBEROSKY, Ana. COLOMER,Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.

A construção do conhecimento sobre a escrita

Este texto parte de uma perspectiva construtivista onde antes da preocupação com a aquisição de técnicas e métodos a postura docente deve ser a de buscar desvendar quais são os caminhos que as crianças fazem até conseguir construir o conhecimento a respeito da escrita.
As autoras evidenciam através de estudos realizados quais são as hipóteses utilizadas pelas crianças para compreensão dos mecanismos da escrita antes mesmo que elas freqüentem a escola. Sinalizam para a importância de que cada tentativa de associação feita pelas crianças para corresponder entre a fala e a escrita e mesmo as garatujas, podem ser usadas como instrumento diagnóstico. Divide as fases de aquisição da escrita em três estágios: pré-silábico, quando não existe correspondência entre as sílabas e os sons, silábico quando a criança já reconhece a necessidade de uso de tantas letras para se constituir uma palavra e o alfabético quando a criança já consegue formar palavras usando tanto vogais quanto consoantes.
A importância deste trabalho evidencia-se quando ao compreender como a criança aprende, o professor pode definir o que ensinar e como avaliar. Cada tentativa não é vista como simples rabisco, mas como uma espécie de escrita, conforme defende Emília Ferreiro.
Diante disso, as crianças não deveriam mais ler textos como os trazidos pelas cartilhas, e sim placa de ruas, folhetos de propagandas, jornais, revistas, entre outros, não é possível ignorar que é necessário oferecer caminhos práticos para que os alunos consigam utilizar novos enfoques que possam dar significado as aprendizagens escolares e oferecer correspondência entre o que se aprende na escola e o cotidiano desse aluno. Através dos estudos evidenciados no texto é fácil perceber o quanto as práticas sociais devem ser consideradas como elemento fundamental na formação e desenvolvimento humano, uma vez que as práticas sociais são os referenciais que trazem o significado entre a escola e a vida.
O grande desafio está em fazer com que os professores entendam que o processo ensino-aprendizagem não se dá de maneira linear, ordenado e seqüencial, ao contrário é um processo complexo, turbulento, imprescindível, cheio de idas e vindas. São caminhos desconhecidos que nos fazem questionar muitas de nossas certezas.
As crianças devem saber para que elas devem ler e escrever. Na escola elas simulam usos, ao invés de trabalhar na prática. Exemplo: escrever cartas endereçadas para pessoas imaginárias não faz sentido para elas, então por que não utilizar as cartas e definir um uso real que as crianças reconhecem que seja necessário.
O papel docente é de interagir, cooperar, trazer pontos de referência, enfim, ensinar hoje o que a criança fará sozinha amanhã.



TEBEROSKY, Ana. GALLART, Marta S. et. Al. Contextos de alfabetização inicial. Trad. Francisco Settineri, Porto Alegre: Artmed, 2004. (p 85- 98)

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolinguística
Erik Jacobson


Adotando uma atitude que compreende a interdisciplinaridade entre os contextos sociais como marco diferencial que não pode deixar de ser levado em conta para uma prática de alfabetização inicial. O texto defende que as práticas de alfabetização devem partir de um contexto muito mais amplo. O entendimento de que as crianças já trazem em sua história, anterior à escola, conhecimentos e impressões com relação ao uso e o domínio da escrita deve ser um princípio norteador do trabalho dos professores que devem considerar tais conhecimentos de modo a facilitar o entendimento das novas formas de aprendizado que serão introduzidas pela escola. Ou seja, fazer a correlação entre aquilo que ele já sabe e aquilo que ainda irá aprender pra evitar que somente aqueles que vivem em ambientes familiares que promovam um contexto de alfabetização parecido com o contexto escolar obtenham êxito.
Diversos exemplos de países que trabalham com uma perspectiva bilíngüe são retratados para demonstrar que alguns casos de inadaptação do aluno frente as práticas escolares se dão exatamente pela falta de vínculo entre o conteúdo da escola e a realidade vivida por este aluno.
Conclui lembrando que embora seja muito evidente que a escolha da linguagem formal seja conseqüência de uma sociedade que não está livre de desigualdades tanto sociais, econômicas e culturais. Existem formas de conciliar as aulas atuais sem relegar a um lugar menor as outras formas de linguagem que fazem parte e mesmo caracterizam os grupos sociais de onde essas crianças são provenientes.
As relações com a escrita variam de acordo com os diferentes contextos sociais nos quais a criança está inserida.
Devido a essas variações os professores e profissionais que trabalham de alguma forma com a alfabetização devem procurar entender a natureza específica da relação existente entre aquela comunidade e o mundo letrado para a partir daí ter início um processo que trabalhe práticas específicas que estarão bem estruturas concretas e possibilitarão um aprendizado que vai além do domínio e decodificação da escrita, mas que proporcione uma relação de intimidade e habilidade muito diferente do que geralmente se pode notar com indivíduos que sempre mantiveram um distanciamento das práticas de leitura e escrita muitas vezes impulsionados por um estranhamento das formas do cotidiano e da usada na escola. Embora, existam outros fatores de ordem social que influenciem e também determinem as práticas e o desempenho dos alunos, podemos considerar que dado o primeiro passo para que ao menos uma dessas barreiras sejam derrubadas fica mais fácil para os professores acreditarem que é possível haver uma mudança mias completa e profunda na maneira com que a escola lida coma s diferença, estas entendidas de modo amplo, ou seja, é preciso que a escola trabalhe com múltiplas perspectivas, que leve em conta e não desvalorize outras culturas, línguas, etnias e conhecimentos mesmo que eles não correspondam ao padrão considerado formal e correto pela elite.



Os problemas cognitivos na construção da representação escrita da linguagem.

Este trabalho procura identificar os modos de organização do conhecimento focando em um período específico da infância, o momento que antecede a aquisição da escrita e leitura, estes entendidos enquanto objetos socialmente constituídos. A autoria tem como base a teoria piagetiana e procura basear seu estudo em pesquisas realizadas com crianças que tem entre 0 e 6 anos de idade. O resultado demonstra que as construções em métodos que as crianças utilizam são originais e muito distintos do nosso modo “alfabetizado” principalmente no que diz respeito a relação entre o todo e as partes que o constituem.
Segundo a autora o resultado do trabalho evidencia que antes mesmo da aquisição da escrita formalizada pela escola, a lógica é usada como elemento que auxilia a compreensão da escrita o que demonstra tratar-se não apenas de uma técnica aprendida mecanicamente, mas de lago que perpassa todo campo de desenvolvimento do indivíduo, uma vez que são empregados instrumentos de diversas áreas.
De posse dessas informações a organização da estrutura curricular deveria atentar para a interdisciplinaridade entre as matérias, pois como pode-se perceber conhecimentos utilizados nas ciências exatas, como a lógica, também desempenham papel importante no aprendizado da língua escrita.
Atualmente, tem-se assistido a um crescente debate com relação a forma como a escola vem trabalhando os conteúdos escolares. Trata-se do extremo isolamento com que a escola lida com seus tempos e os tempos do mundo que a rodeia e mais ainda da falta de vínculos entre as matérias que são ministradas.
O presente trabalho é de extrema importância em vez que traz argumentos baseados em pesquisas práticas de como acontece a construção do conhecimento e mesmo o desenvolvimento do indivíduo.
Creio que ilustre bem a necessidade de um ensino mais rico e pleno para seus alunos visando uma continuidade entre o que se aprende na escola e o conhecimento que existe fora dela. Há crescente evidencia de que a escolarização está contribuindo muito pouco para o desempenho fora da escola. Por outro lado os conhecimentos adquiridos fora dela nem sempre são usados para servir de base a aprendizagem escolar. Nossa preocupação, enquanto educadores, deve ser promover um crescente aprimoramento das práticas que são utilizadas na escola, apesar de só agora haver aproximação maior entre os estudos realizados por Piaget e Vigotsky e a realidade educacional, sua efetivação depende do domínio e do conhecimento de suas idéias por parte dos educadores.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Síntese parcial e avaliativa

Auto avaliar-se exige um tanto de coragem e bom senso. Porém, ainda assim a tarefa é muito difícil. Então, decidi começar falando a respeito do método, que foi bastante inovador, principalmente quando estamos na ERA da informática e a conexão entre tecnologia e escola ainda é incipiente. Sendo assim, é muito proveitoso participar de uma proposta que demonstra como essas duas realidades, até o momento tão distante, podem coexistir e uma ser auxiliar da outra.
Alguns obstáculos foram dificultadores da realização das postagens exigidas, embora não haja justificativa evidente, para que elas não fossem cumpridas. Contudo gostaria de esclarecer que ter acesso fácil a internet foi de fato algo diferenciador na hora de demonstrar os resultados, muitas vezes as barreiras físicas influenciaram decisivamente essa questão. A interação que eu gostaria de manter com as minhas produções começa a se desenvolver a medida que consigo me familiarizar com o blog, fazendo com que ele apresente características de minha própria personalidade. Não obstante, pretendo que o meu portfólio continue nesse ritmo e consiga atinjir mais específicamente os propósitos iniciais.
Após estas considerações, partirei para análise do conteúdos. Todas as postagens foram feitas conforme a orientação docente e obedeceram os prazos, com exeção de alguns conteúdos, embora estes estivessem prontos. Encontrei dificuldade na elaboração das reflexões que foram realizadas muito resumidamente e atribuo isso a falta de experiência na elaboração deste tipo de escrita. Aprendi a trabalhar com diferentes ferramentas eletrônicas e consegui adicionar um vídeo e organizar melhor os espaços do blog. Compreendi que o blog pode ser usado como uma ferramenta auxiliar na sistematização e organização de alguns conceitos também de outras matérias.
Um avanço que considerei fundamental, foi a compreensão da importância de um processo de alfabetização bem elaborado na construção e desenvolvimento cognitivo da criança, se é através da linguagem que se estrutura o pensamento e é o aprendizado que move o desenvolvimento, conforme defende Vigotski. Faz-se necessário que seja dada atenção redobrada as teorias que nos ajudarão a ter êxito.
Enfim, é a esse tipo de reflexão que pretendo dar mais atenção e profundidade nos tempos que seguem. Avalio que meu desempenho foi ótimo, quando levando em consideração os esforços e o interesse que demonstrei.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma aula de M.P.B

Esse disco de Vincius de Moraes tem um grande apelo infantil por causa dos bichos.
Incentivar os pequenos a ouvir música pode ser ótimo para aprimorar o desenvolvimento emocional além de uma formação mais completa.
Ao permitir que as crianças utilizem o ambiente escolar para ouvir música torna muito mais divertido aprender a distinguir o som das palavras e das sílabas. Uma boa maneira de começar é pedir para que elas cantem sem nenhum auxílio e a partir daí trabalhar de forma livre as expressões facias quando fizer a pronúncia dos sons dessa forma elas poderão perceber que existem diferenças entre as letras e isso facilitará o entendimento ou a memorização.

A Arca de Noé
Vinicius de Moraes Universal Music . 1980
O pato
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade

Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela

© Tonga Editora Musical LTDA61248002

domingo, 17 de maio de 2009

Impressões sobre avaliação formativa

Segundo Hadji (2006) podemos distinguir três grandes atividades educativas: Educação, ensino e formação. A educação, centrada nos valores, está a cargo da família, o ensino, baseado nas aprendizagens das disciplinas escolares, têm no currículo papel fundamental e a formação que gira em torno das aquisições de competências profissionais que pertencem aos centros especializados e escolas profissionais .
Se trabalharmos de acordo com está perspectiva podemos classificar a avaliação formativa como possuidora de uma transversalidade pertencente a estes três grandes campos educativos, não como ocupante da centralidade, mas, como norteadora, pois seus princípios vão além da aplicação de meras metodologias. Se em algum momento somos professores preocupados em promover o avanço dos alunos e sua autonomia, esta entendida como a capacidade de se autoavaliar e reconhecer seus próprios erros e acertos. Embora, de uma maneira não sistematizada estamos implementado os fundamentos da avaliação formativa. Não obstante, o profissional da educação não pode abrir mão de todo material teórico e prático disponível para o aperfeiçoamento do processo, sempre com a preocupação de impedir que as idéias saiam da sala de aula, com toda sua força inventiva e dinâmica e tornem-se apenas integrantes de alguma política educativa ou método que será apenas repetido mecanicamente.
A intenção deste texto é destacar que a avaliação formativa é uma estratégia pedagógica que vai de encontro a lógica excludente da escola autal e visa utilizar o erro como uma ferramenta, primordialmente, diagnóstica. Por fim, usando uma analogia feita pelo professor Mário Sérgio Cortella comparando biópsia( análise de algo que está vivo, mas tem algum problema que necessita ser identificado para promover uma melhora) com autópsia( naálise de algo que já morreu para encontrar as causas dessa morte). "Nas questões do nosso cotidiano no ambiente escolar, devemos fazer mais biópsias que autópsias se quisermos evoluir." É nesta lógica que entendo e defendo avaliação formativa.

Diferença entre gênero e tipo textual

Para produzir textos de qualidade, todos os alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual o gênero que melhor exprime essas idéias. Por isso faz se importante que a diferença entre Gênero e tipo textual seja esclarecida.

Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma empresa solicitando, pedindo um emprego, por exemplo. Os gêneros textuais também podem incorporar mais de um tipo textual, por exemplo, uma bula de remédio pode conter o gênero descritivo ao mesmo tempo que o expositivo.


exemplos:
1-Olá, desculpe não ter ido a sua festa, fica pra próxima... bjs!

2-Rio de Janeiro, 01 de fevereiro de 2000.
Ao setor financeiro,
Gostaria de notificar que o cheque emitido em 30 de dezembro foi devolvido pelo banco. Solicito que entrem em contato imediatamente para impedir o envio do mesmo ao setor jurídico.
Atenciosamente,
Chefe de departamento.
Os exemplos acima demonstram que embora tenha sido usado o mesmo canal, ou seja o e-mail, que constitue-se como um gênero, foi possível perceber que ele incorporou diferentes tipos, pois a intenção da mensagem varia de acordo com a intenção da pessoa que a envia.


Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swales, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o tipos textuais variam de acordo com a composição semântica, ou seja, a "arrumação" do texto define a que tipo ele pertence.
exemplos:
1- O filme trata da vida de uma menina vinda do interior que começa a trabalhar na cidade e passa porgrandes dificuldades...

2- Ontem bem cedo, pude perceber que o dia seria lindo, estava o sol taão radiante, os passarinhos cantavam, a grama parecia mais verde...

De acordo com os exemplos pode-se perceber que o primeiro faz uso da tipologia narrativa e o segundo da descrição.